Alan Turing salvou muitas vidas

Turing (23 de junho de 1912 – 7 de junho de 1954) desempenhou um papel importante na vitória da Segunda Guerra Mundial ao quebrar o complexo código Enigma da Alemanha. Ele trabalhava em Bletchley Park, uma mansão que servia como um centro de descriptografia ultrassecreto do governo em Buckinghamshire. Os historiadores estimam que Turing salvou mais de 14 milhões de vidas ao quebrar o código Enigma e, assim, encurtar a guerra em dois anos.

Ele também quebrou o código contra a homossexualidade. Seu trabalho durante a guerra era ultrassecreto, então ninguém sabia de suas contribuições quando ele foi julgado e condenado por atos homossexuais em 1952. Seu certificado de segurança foi revogado e ele foi condenado à “castração química” por meio de tratamentos hormonais.

Esquecido, Turing cometeu suicídio em 1954, aos 41 anos. Há também a teoria de que ele foi assassinado pelos serviços secretos britânicos por considerá-lo um risco à segurança.

Recebeu um número crescente de honras nos anos desde sua morte. O governo britânico se desculpou oficialmente em 2009 e a rainha concedeu-lhe perdão póstumo em 2013. Novamente Turing ajudou outros, porque quando sua condenação foi anulada, abriu caminho para o perdão de cerca de 50.000 outros homens condenados sob a mesma lei.

Turing foi criado na igreja anglicana, e há um debate sobre se ele se tornou ateu ou se continuou a ter respeito pela religião e fé em um poder superior. Seu avô paterno, John Robert Turing Jr., era um clérigo.

Mosaico mostra Alan Turing com auréola de arco-íris

Turing aparece com uma auréola de arco-íris em um mosaico memorial gigantesco de Rita Gav e Alan Butt, da Icon Mosaics. A homenagem de rua foi aclamada como o primeiro monumento público a reconhecer Turing como gay quando foi inaugurado em seu aniversário em 2014. Construído com milhares de azulejos de porcelana, apresenta uma linha do tempo de sua vida. Um vídeo registra sua inauguração em 2014 no Pink Punters, uma boate em Buckinghamshire perto de Bletchey Park.